quinta-feira, julho 22

Bode-judas




Encontrei esse artigo quanto estava passeando pela web, achei muito atual e interessante, espero que possa levar cada um dos leitores a uma profunda reflexão.

Apostasia: sinal profético dos últimos tempos (1 Tm 4.1,2)

"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência,"


Apostasia: A apostasia, foi descrita por Paulo nos seguintes termos: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios”.


É necessário observar que últimos tempos (hysterois kairois) nesse contexto, se refere a uma palavra profética persuasiva comunicada pelo Espírito Santo. O vocábulo grego traduzido por “expressamente diz” é rhētōs. Este, por sua vez, procede do termo rhētōr, isto é, “orador”, “advogado”, “oratória”. (At 24.1). Dois conceitos são identificados nestas palavras: clareza e persuasão.


O Espírito fala de modo claro e convincente, assim como um orador ou advogado eficaz.


Uma característica especial desse texto é a mudança de estilo: admonitório (3.1-16); doxologia (3.16) e profecia (4.1). O texto não é uma declaração paulina, mas trata-se de uma afirmação do próprio Espírito de Deus. O uso de kairois no lugar de chronos, indica um tempo do qual não podemos administrar ou evitar; ele é certo, determinado ou fixado por Deus e infalivelmente ocorrerá.

É um tempo que somente Deus tem o controle.

Neste caso específico, a apostasia antecederia os últimos dias (eschatais hēmerais), ou seja, é um sinal que precede e demarca o final dos tempos dos gentios (kairoi ethnōn), segundo Lucas 21.24:


“E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.”

Sejamos, pois, atentos aos sinais que Deus estabeleceu como sinalização da aproximação de sua vinda.


O vocábulo apostēsontai (apostatarão), usado como verbo indicativo futuro, aponta para o termo aphistēmi (aoristo ativo), literalmente “fazer revoltar”, “enganar”, “afastar”, “desertar”, “apostatar”.

O apóstata é o “desertor” (Tg 2.11), “aquele que se rebela ou provoca rebelião” (At 21.21; 2 Ts 2.3), enquanto a apostasia, é a “rebelião, o abandono ou divórcio com uma antiga crença ou credo”.

O apóstata abandona e rebela-se contra a sua antiga crença. O genitivo objetivo “da fé” (tēs pisteōs) quer dizer “da doutrina cristã”. Em sentido estrito, é aquele que uma vez tendo crido em Deus, abandona-o e se volta contra Ele.


A apostasia é uma conseqüência da ação diabólica sobre o crente a fim de que o mesmo atenda e obedeça os “enganos dos espíritos enganadores” e a “doutrina dos demônios”.

O adjetivo “enganadores”, do grego planois, quer dizer ipsis litteris, “sedutor”, “impostor”, “ilusão”. Descreve o ato pelo qual o indivíduo é seduzido ou iludido pelo engano doutrinário.


O crente, portanto, é seduzido pelas doutrinas espetaculares e falsas hermenêuticas.

A expressão “espíritos enganadores” (pneumasin planois), ao que parece, trata-se de uma categoria de seres espirituais da maldade que se ocupam da difusão de falsos ensinos a fim de que o crente se desvie da fé em Cristo. Observe, no versículo 3, que o alvo dos seres malignos são os crentes “fiéis e que conhecem bem a verdade”.


A história da igreja cristã e da teologia está repleta de exemplos.


Esses espíritos malignos manifestam-se mediante a ação de homens hipócritas e mentirosos, que pervertem a fé dos fiéis por meio de seus falsos ensinos. Estas heresias, segundo o versículo 2 e 3, incluem a proibição do casamento e a abstinência de alimentos.

Porém, não se restringe apenas a estas; incluem muitas outras heresias expostas por todo o Novo Testamento (Confira 2 Pe 2; 1 Jo 2. 18-29; 4.1-6; Jd vv. 3-19).


Champlin, conta que na cidade de “Nova Iorque, na New York Bucher’s Dressed Meat Company, havia certo animal a que chamavam de “Bode Judas”:


"Seu trabalho consistia em escoltar as ovelhas, desde a beira do rio, onde eram desembarcadas, até ao matadouro. Esse bode começava a agir cedo pela manhã, no que continuava até o fim do dia. Seu pêlo era branco, e facilmente conduzia as ovelhas à destruição, pois não eram sábias bastante para perceber que o bode era de uma espécie animal diferente.

É fato bem conhecido que, prossegue Champlin, diferentemente do gado e dos porcos, que precisam ser tangidos, as ovelhas seguem a um líder. E era isso que possibilitava o trabalho daquele bode. Aquele bode era bonito, brilhante e de aparência atrativa, servindo de líder que as ovelhas seguiam facilmente. Calcula-se que durante sua carreira ele conduziu cerca de quatro milhões e meio de ovelhas para o matadouro.”

(O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, vl. 5, p.319).


De modo semelhante têm feito os atuais heresiarcas, os falsos mestres.


Quantos bodes Judas temos hoje? Tods brancos.

Todos no meio das ovelhas, apesar de 'brancos', eles fazem seus trabalhos sujos a fim de levarem as ovelhas para a matança.


Sou bereiano



Fonte: Lições Bíblicas

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